Tem criança dodói aí?

Um post extra pra compartilhar com as mamães de plantão algo que tem acontecido comigo.

E se por acaso você ainda não é mamãe ou papai, já anota tudo porque um dia você vai precisar.

Aliás, as dicas valem para todo mundo. Afinal, é bem comum termos crianças em casa.

Sem mais demoras, vamos ao que interessa.

Em resumo, desde fevereiro – quando Dominic nasceu – o Benjamin tem apresentado vários episódios de resfriados.

Segundo 99% das pessoas, boa parde deles acontece através do contato com outras crianças na escolinha. Até aí ok.

Como estávamos com um RN em casa e esse, mal chegou ao lado de fora e já ficou doentinho, resolvemos tirar o Benjamin da escolinha temporariamente.

Feito! Depois disso, seguimos com o tratamento passado pelo pediatra deles.

Mas, acreditem o resfriado visitou ambos e desse vez a culpa nem é da escolinha.

Tudo isso é para dizer que adoecer é muito estressante para qualquer pessoa. Para crianças pequenas então, nem se fala.

É choro, catarro e colo que não acabam mais.

Eu não sou médica, apenas uma palpiteira de plantão. Exatamente por isso que não estou aqui para falar ou medicar os pequenos.

Mas sim, para abrir o coração para vocês mamães, papais e cuidadores.

Com tantos episódios de doenças aqui em casa eu resolvi parar e pensar em alguma forma de não ser tão psicologicamente exaustivo para mim.

Já que fisicamente não tem jeito. É cansativo mesmo. Um tal de levanta e deita, cochila e acorda, dias e mais dias.

Nas primeiras vezes tive alguns momentos de sair da casinha. Fui rude com o Benjamin, sem qualquer necessidade e me senti muito mal.

Por isso, depois de estudar um pouco sobre a atitude das crianças com episódios de doenças leves, fiz algumas anotações e quero compartilhar com vocês.

Primeiro entendam, criança fica doente mesmo e muuuuitas vezes ao ano. Estejam preparadas e munidas de muita paciência e algumas vitaminas.

Um filho doente é uma mãe à flor da pele. Por isso, a tendência é sair de si. Gritar, ficar brava, chorar e até dar uma sacudida na criança.

Porém, isso não é necessário se soubermos algumas táticas para passar por isso.

Vamos enumerar para ficar mais claro:

1 – Oração:
Quando percebo que um dos dois vão ficar doentes eu já começo a rezar mais. Peço para Nossa Senhora me ajudar a ter paciência e equilíbrio. Ser dócil no falar e no tocar. Estar saudável o suficiente para cuidar dos meus. Que quando meu termômetro começar a aquecer eu me lembre de primeiro rezar uma Ave Maria pelas minhas atitudes e então continuar.

2 – Aprenda a respirar:
Desde a gravidez do Dominic tenho feito alguns exercícios de respiração diariamente (o que me ajudou muito no parto, fica a dica). E quando começo a ficar nervosa já me lembro de colocar em prática. Vamos tentar?
Inspira = tudo
Expira = bem
Faço isso 3 vezes e segue o baile.

3 – Explico para eles o motivo de cada coisa:
Se precisar tomar mais água e se alimentar, falo que eles estão doentinhos e precisam ficar fortes para brincar. O mesmo vale para quando precisam tomar remédios, descansar e por aí vai.

4 – Converso comigo mesma:
Tento me lembrar a todo momento que meu destempero não vai curar ninguém. Mas a minha calma vai tornar esse tempo menos chato.

5 – Redobro a atenção com a minha saúde:
Tento me alimentar bem, tomar sol, mais água, incluo vitaminas na minha rotina e escrevo para aliviar o estresse. Basta as crianças doentes né?

Por fim, foco nos cuidados com os pequenos. Que apesar de simples, podem ser restauradores.

♡ Deixo eles descansarem bastante. Por aqui, o Benjamin não tira mais sonecas diurnas. Todavia, se esta doentinho eu tento fazê-lo dormir ao menos um pouco.

♡ Damos voltinhas ao ar livre, bastante contanto com a natureza e o sol.

♡ Evitamos ao máximo lugares fechados e lotados.

♡ Se esta em período escolar, deixo-o em casa por alguns dias (claro que isso vai dá rotina de trabalho e rede de apoio de cada um).

♡ Ofereço muito líquido. Água principalmente. No caso do mais velho, faço alguns chás e sucos para garantir algumas vitaminas.

♡ Não forço que a criança coma. Confesso que já fiz isso sim e foi um estresse danado. Agora eu explico a importância de se alimentar, cozinho algo que ele goste e entramos num acordo de quantidade. Com isso, consigo garantir ao menos um pouquinho de comida na barriguinha.

♡ Banho morninho (principalmente se tiver febre) e depois uma massagem com hidratante. Parece frescura, mas é um carinho na alma deles.

Obs 1. Lembre-se que se a criança tiver febre é importante dar banho, trocar a roupinha e roupa de cama que fica toda suada.

E algo que aprendi recentemente: muita oração!

+ Pedir a intercessão de Santa Gianna pela saúde das crianças. Lembrando que ela é santa, mãe e pediatra.

+ Abençoar a água que eles tomam.

+ Oferecer algum sacrifício em favor da recuperação.

+ Falar no sono como são fortes e saram rapidinho.

Aliás, depois podemos falar mais sobre os benefícios dessa conversa em quanto eles dormem.

E por fim, muito carinho e palavras de cura e restauração.

Nunca esqueçam que vocês são referência na vida dos filhos. Se eles veem em nós a face do desespero, também ficam desesperados.

Entretanto, se encontram no nosso olhar o acalento necessário, se recuperam mais rápido e essa fase chatinha passa sem tanto pesar.

Agora me conta, tem alguma coisa que você costuma fazer quando um filho adoece?

Ah! Se colocar algo em prática, não esqueça de me marcar.

Quando conheci Jesus

Há 3 anos e pouquinho estou no JS. Minha família sempre foi católica e eu sempre estive dentro da Igreja. Durante muitos anos vivi uma vida onde ser a melhor profissional, desejável e independente era tudo o que eu precisava.

Passava horas estudando, fazendo dietas, usando roupas curtas, frequentando bares, festas e me expondo de todas as maneiras que encontrava. Isso tudo frequentando a Igreja sem ao menos saber o que realmente fazia ali. Entre uma bebida e outra coordenava grupos de jovens, vivia uma vida mundana e ia desperdiçando a minha juventude sem ver.
Muitas vezes magoava meus pais que não queriam ver chegar em casa, uma filha bêbada ou que ia trabalhar depois de ter passado a noite toda em festas. Com 18 anos comecei a namorar, um relacionamento desregrado, com bebedeiras e traições. Nessa mesma época deixei de frequentar o grupo de jovens e as missas, já não rezava mais…

Meus pais não eram a favor desse relacionamento, pois viam meu sofrimento, mas mesmo assim eu insistia. A cada traição eu me perdia um pouco mais, só que não abria mão e minha família sofria por não poder me ajudar.

Quantas vezes meus pais me orientavam sobre o valor que um homem deveria dar a uma mulher. Nem assim, nem com tantos conselhos eu deixava o relacionamento terminar.

Ficamos sete anos juntos, entre idas e vindas e uma afetividade e sexualidade totalmente marcada por discussões, mulheres, bebidas. Mas num domingo, depois de uma noite inteira de brigas, minha avó inspirada por Deus, me deu um livro do Márcio Medes chamado “Como se dar bem com quem você quer bem” eu o li rapidamente e assim que terminei o livro, terminei também o relacionamento.

Claro que não foi fácil, me vi totalmente perdida e sem chão, mas algo já me incomodava há algum tempo e eu sabia que precisa ser firme nessa decisão e não voltar atrás, porque se continuasse me machucando daquele jeito eu iria terminar no fundo do poço.

Com o término voltei a frequentar barzinhos com amigas, mas durou pouco porque já não me via mais naquele ambiente. Então ao invés de curar as minhas feridas no álcool comecei a me viciar em dietas e atividades físicas.

Costumava ir a academia de segunda a sábado, alguns dias ficando horas me exercitando e passei a idolatrar meu próprio corpo. Não saia, não bebia, não me relacionava com ninguém. Só queria me ver bem no espelho, porque na minha cabeça essa era a minha verdadeira satisfação.

Em julho de 2015 viajei com algumas amigas, nessa viagem virávamos noites entre baladas e praias só queríamos aproveitar o tempo que estávamos fora. Eu já não pensava mais em encontrar alguém e aquele sonho de construir a uma família havia ficado esquecido.

Assim que retornei de viagem, fui encontrar meus pais que ajudavam na quermesse na paróquia e naquela noite minha mãe falou sobre os novos jovens que estavam frequentando a igreja. Mas não me interessei muito. No outro domingo fui à missa com meus pais e minha irmã e os “novos” jovens estavam convidando as pessoas para participar do Maranatha.

Eles haviam acabado de chegar na paróquia e iriam começar uma missão, a Missão JS São Paulo Apóstolo. Minha irmã pegou nossas fichas, mas como eu não queria ir, deixei para preencher no último dia e fui. A primeira impressão foi um susto, nunca estive em um retiro como aquele e mal conhecia a renovação carismática.

Só que lá, as coisas mudaram e foi no 1º Maranatha da SPA que finalmente conheci quem era Deus, claro que primeiro o enfrentei, questionei e o coloquei contra a parede. Em um momento forte de oração Jesus foi concreto ao responder todas as minhas perguntas dizendo através do Paulinho que era hora de me despir da armadura, de parar de aceitar migalhas de um relacionamento abusivo e me deixar ser curada.

Não precisei de grandes explicações, eu sabia que era comigo. Depois do Maranatha passei a frequentar a missão, não demorou muito para Deus me dar novos amigos e para ir me curando da vaidade, do feminismo e de todas as feridas que eu carregava.
Mas Ele queria muito mais de mim. Alguns meses depois do Maranatha, em novembro de 2015 minha mãe foi diagnosticada com um câncer de mama grave e eu me vi sem chão, éramos grudadas e eu não sabia como seria se algo acontecesse com ela.

Ela passou por cirurgias e quimioterapia nessa época eu já servia na missão e conseguia cuidar da minha casa e encontrar o conforto necessário na casa de Jesus. Cuide das coisas de Deus que Ele cuida das suas, era isso que eu pensava a todo instante. Durante todo o tratamento Jesus e Maria se fizeram presentes na minha casa como nunca tinha sentido antes.

Meus pais rezavam, iam a missa, estávamos sempre juntos e a missão havia se tornado em minha fortaleza, eu havia me apaixonado por Jesus tanto, tanto que mesmo em meio a tantos medos e tribulações eu estava feliz. No comecinho de 2016 conheci o Diogo, nos aproximamos na missão e nos tornamos grandes amigos.

Dessa amizade nasceu um caminho de namoro totalmente entregue ao Senhor e a Virgem Maria, começamos a namorar e ele passou a ser amado como um filho na minha casa e eu na dele. Deus havia me despertado e me mostrado que eu teria sim uma família, mas que ela seria primeiro de Deus e que Ele me ajudaria a atravessar tudo que ainda viria sem perder o foco naquele que me salvou.

A quimioterapia acabou nos primeiros meses de 2016 e minha mãe estava ótima, já tinha voltado à vida normal e o cabelo já estava crescendo. Mas em setembro ela voltou a sentir muitas dores e os exames não apontavam nada. Em outubro ela já não tinha mais forças para andar e um dia ela passou mal, foi internada e o diagnóstico que mais temíamos: metástase, o câncer havia voltado.

Durante duas semanas ficamos juntas mais uma vez. Eu, ela e Deus, passávamos a noite fazendo planos para o casamento quando ela saísse do hospital (sim, nesse meio tempo ficamos noivos). Eu e o Diogo já havíamos conversado e faríamos uma cerimônia simples assim que ela saísse do hospital.

Mesmo muito debilitada ela recebeu alta no fim de semana do Compromisso na Canção Nova. Nunca havia ficado tão dividida, vi os meninos entrarem no ônibus numa alegria e irem para a CN e eu precisava decidir se faria ou não o compromisso naquele ano.

No outro dia levantei cedo, tomei banho e fui. “Dar a Deus o que é de Deus”, fiz meu compromisso, me coloquei a disposição de Deus e na segunda minha mãe foi internada novamente. Foi uma semana intensa, nós duas nunca nos amamos tanto como naqueles dias. E na madrugada de sábado às 3h da manhã, hora da misericórdia, minha mãe descansou e se encontrou com Deus.

Chorei, sofri e ainda tenho saudade. Mas hoje compreendo que Deus me queria naquele Maranatha, que eu precisava despertar para assim conseguir ajudar a minha família. No meio da maior dor que já senti na vida, Deus me curou e me amou de tal forma que nunca ninguém vai me amar.

Através da decisão de ir ao Maranatha e de ser fiel aquilo que o próprio Senhor propôs para mim eu aprendi a me amar, a estar com a minha família, pude acompanhar a caminhada da minha mãe até o céu, compreendi que a morte é realmente o começo da vida eterna, passei a sonhar com as almas que estarão comigo diante de Jesus.

E, agora tenho a graça de poder construir a minha família ao lado daquele que o próprio Senhor escolheu para estar comigo, porque sim “os meus passos são teus, o meu próximo minuto é teu, se não for assim, não me deixe ir. Dou minha mão para Ti, leva-me Senhor’.

Se você que está lendo esse testemunho até aqui, entenda que você já é escolhido para também conhecer Jesus de uma forma única.

Só deixar um comentário ou me encaminhar um e-mail que vou ficar muito feliz por partilhar com você esse amor ágape.